2018 - EM Pará - 1803

Estas atividades estão sendo desenvolvidas pelos alunos das turmas do 8º ano nos tempos dedicados à redação e Leitura.

Os comentários produzidos pelos alunos das turmas, depois de moderados, são publicados contando para avaliação bimestral de cada um, tanto de quem comentou, quanto do trabalho comentado.

Assim, mãos à obra!!!

Abraços,
Prof. João Paulo - Língua Portuguesa

EM Pará - Rocha Miranda/RJ

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Revista Língua Portuguesa 091 - 2013 - Seção Linguinha - Uma coleção de sonhos

Seção Linguinha - Uma coleção de sonhos

A palavra “sonho” inspira livros de coleção da editora DSOP
Por Gabriel Perissé

A palavra “sonho” é denominador comum dos livros de quatro autoras, recém-lançados pela editora DSOP pela coleção “Sonhos de Ser”. Sonhos de crianças (e de adultos) que giram em torno de anseios profundamente humanos universais: ser compreendidos e acolhidos, superar medos limitações, criar, aprender, e ter uma identidade...

Os livros receberam diferentes epígrafes retiradas da obra de Clarice Lispector, que se tornou, por assim dizer, a madrinha dessas autoras. Para Clarice, não só a palavra “sonho”, todas as palavras carregam possibilidade e mistérios. E a infância é a soma de mistérios e possibilidades.

Nos quatro títulos da coleção Sonhos de Ser, outro aspectos em comum: cada um dos livros é a história de uma menina. Em Diana Luana e Luanda, de Ana Laseviciu , a menina sonha em entrar pra escola. Em Nina e a Lamparina, de Cláudia Nina, a menina quer um mundo sem pesadelos.

Em O Sonho secreto de Alice, de Simone Paulinho, a menina cresceu e continua a sonhar em escrever seu próprio nome. E em Clariana, a menina invisível, de Maíra Viana, a menina sonha receber a atenção dos familiares e amigos.

Coincidências

As coincidências parecem terminar aqui. Os estilos e destinos se diferenciam e, em cada sonho, surgem peculiaridades. Clariana se torna visível quando se dedica à arte. Alice cresce, se torna bisavó e irá reencontrar a infância numa outra dimensão existencial. Diana, que mora na rua, será coroada por sua fada madrinha. Nina, com sua lamparina, descobre que a noite não existe.

Duas ilustradoras participam desse trabalho. Célia Murguel cuida de Clariana e Nina. E Luyse costa, de Alice e Diane. Mas tiveram a preocupação de busca traços e formas diferentes para seus diferentes personagens.

Fazendo as contas, eis uma coleção em que a presença feminina é absoluta: quatro autoras, quatro personagens meninas, duas ilustradoras e a “madrinha” Clarice. Esta é, aliás uma nova coincidência a destacar.


Revista Língua Portuguesa - nº 91 - Maio 2013
Digitação: Vinícius Miranda - 1602/2013
E.M. Mozart Lago
Oswaldo Cruz
Rio de Janeiro/RJ